Pinheiro 2009

E ao dia 30 de Novembro, lá estava ele, o majestoso Pinheiro 2009, firme e hirto com cerca de 26 metros.

Tempo para hoje (29 Novembro)

Trajecto para a Ceia do Pinheiro

Ver Cortejo Acfn- Ceia do Pinheiro num mapa maior

3ª Moina - ACFN (Rest. Marisqueira)

Decorreu este sábado, dia 28, a 3ª Moina de 2009.
Desta vez foi, a nossa ilustre associação a conceder a "Moina" aos jovens estudantes, no âmbito das Festas Nicolinas de 2009.
Com uma participação mais numerosa, em relação ás últimas moinas devido ao estado do tempo a Moina percorreu as ruas da cidade, ao som do toque nicolino, com destino á Rua de Camões, na qual se situa a nossa sede.




Fotos: Miguel C. Lima

Programa de 29 de Novembro

15.30h - Assembleia-Geral Extraordinária da AAELG-VN para análise da questão da marca (Torre dos Almadas)
17.30h - "Paraki" - vitela, farinheira e verde tinto (Mesão Frio)
19.00h - Assembleia-Geral Ordinária da AAELG-VN (Torre dos Almadas)
20.00h - Encontro no Marisqueira (Rua de Camões)
20.15h - Saída em Cortejo do Marisqueira
20.30h - Paragem no Bar Nicolino
20.45h - Paragem no El Rock (Praça de Santiago)
21.00h - Paragem em frente à estátua de D.Afonso Henriques
21.15h - Paragem em frente ao Pinheiro
21.30h - Chegada ao Florêncio (MadreDeus)

?.??h - (uma vez erguido o Pinheiro) - Ceia do Pinheiro (Café Egas Moniz "Xinês", piso -1, em frente ao Museu de Alberto Sampaio)

I Concurso Fotográfico Nicolino - Entrega de Prémios

Decorreu esta tarde, no salão nobre da Associação Comercial Industrial de Guimarães, a entrega de prémios, referente ao I Concurso Fotográfico Nicolino.
O tema fotográfico do ano de 2008, foi o Monumento Nicolino, onde este, foi fotografado de várias formas e perspectivas, de noite e de dia, tendo os estudantes de Guimarães participado de forma massiva e muito criativa.
Daí saíram vencedores:

1ºPrémio: João Sousa
2ºPrémio:Rita Ribeiro Freitas
3ºPrémio:Rita Ribeiro Freitas



Para entregar os prémios, estiveram presentes, da parte da ACIG, o Presidente da ACIG, Eng. Carlos João da Rocha Teixeira e o Vice-Presidente, Eng. Manuel Martins da Silva.
Da parte da ACFN, estiveram presente, André Coelho Lima, Nuno Fernandes e Marco Miranda, o coordenador deste projecto.

A ACFN, felicita os premiados.

Conto Nicolino

Todos nós sabemos que não podemos dominar os sonhos.
Aparecem-nos durante o sono, furtivos, enigmáticos, de alguns até não nos conseguimos recordar quando acordamos.
É próprio dos sonhos.
Não daqueles bolos fofos de farinha e ovos fritos em azeite, passados por calda de açúcar, próprios, aliás da época. Mas daquela actividade mental dificilmente dirigível que nos leva a uma realidade alternativa ou até a uma não realidade e que quando se entende ser nociva aos nossos interesses se chama pesadelo.
Nesta época de Nicolinas, por vezes, penso nos estudantes, também eles sonhadores com a inocência própria que a idade, avara, a posteriori lhes retira.
Penso nos meus tempos de jovem em que acompanhava o Pregão e as Maçãzinhas até à hora de ir para casa jantar e penso no Pinheiro na jantarada e na minha malta do Liceu. Enfim, penso em todos esses dias mágicos que se repetem ano após ano e que nos fazem sonhar e suspirar por uma juventude mais ou menos próxima.
Pois, bem.
Aqui há uns dias deitei-me depois de mais um dia de trabalho e dei por mim a sonhar.
Quando já alto ia sono, sonhei que um conjunto de rapazes – também eles sonhadores – haviam conhecido as Nicolinas enquanto jovens e gostaram, habituando-se a juntar-se em volta da mesa no dia do Pinheiro, discutindo a sua azáfama escolar diária e outras actividades extra-curriculares e em conjugação de esforços durante uns anos mantiveram aquela tertúlia.
Vi-os, pequenos saltitantes, depois já crescidos e estudantes e ainda depois nesses sãos encontros já adultos.
Eis senão quando no meio do meu devaneio onírico dei por mim no centro da mesa dos ditos rapazes. Não vou jurar, mas parecia há cerca de dois anos atrás.
Nesse convívio, a rapaziada discutia com afã as Festas e o que haviam de fazer para nelas sobressair do meio da turba. Afinal, eram bons rapazes, inteligentes e bem parecidos, mas parecia que se fundiam por entre a multidão Nicolina. Queriam mais, muitooo mais…
Eis que, um deles, disse à restante malta: “Já sei! Vamos registar a marca Nicolinas.”
Depois de alguma discussão: uns contra, outros a favor. Diz o mesmo interlocutor: “Não! Não existirá qualquer aproveitamento. Registamos a marca para cedê-la à Comissão de Festas, mas como a Comissão de Festas não pode deter a marca...”
Foi aí que este meu sonho entrecortou-se com a visão da Criação do Mundo bíblica: E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.
E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e Deus viu que era bom.
Depois voltei ao meu sonho… e a tertúlia viu que era bom.
O processo arrastava-se e os rapazes nunca mais viam o dia em que podiam criar o homem e a mulher nicolinos…
Mas, o dia chegou e havia que pôr tudo aquilo que estes haviam sonhado – porque também eles sonham – em prática.
Havia que lançar o produto! E lançá-lo em pack: cachecóis, t-shirts, fitas para as Maçãzinhas, microfones para o Pregoeiro, bilhetes para o Cortejo do Pinheiro, fichas para os carrinhos de choque, máscaras para as Roubalheiras, aparelhos para escutas telefónicas à Comissão, etc…
Tudo oficial e com venda tecnologicamente avançada: on-line…
E a tertúlia viu que era bom…
Tudo rolava sobre esferas quando uns rapazes mais velhotes se aperceberam e não gostaram do registo e da venda do produto.
Também eles – os mais velhotes – se reuniam há cerca de 50 anos para jantares, folguedos e para falar das Festas, arvorando-se em seus defensores.
O meu sono começou a ficar agitado…
“Mas como estão chateados? – diziam eles – Nós só queremos defender as Festas.”
Mas os velhotes, rezingões refutavam e combatiam a ideia.
Nova reunião: “Vamos enviar um emissário ao “Velhadas- Mor”, ele vai-nos ouvir e ver que somos bons tipos. Vai e diz que a marca é de todos e estamos dispostos a cedê-la gratuitamente aos Velhos”.
E a tertúlia viu que era bom…
Assim foi.
Um interlocutor de meia-idade foi arranjado e a promessa feita aos Velhos, através do “Velhadas”.
Aceite a promessa, reuniões seriam marcadas entre velhos e rapazes para oficializar a passagem da “Tocha Nicolina” (ainda não comercializada, mas em breve em qualquer banca).
As reuniões foram marcadas e os Velhos esperavam, esperavam… e desesperavam.
E houve trocas de telefonemas, mails, sms´s, mms´s e mensagens via skype…
Mas a rapaziada não aparecia.
O sonho levou-me outra vez à rapaziada e às suas festivas reuniões:
- Não – dizia um – nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Nós registámos e transmitiremos o registo a quem quisermos. Será para uma entidade inter-geracional que agrupe cá a rapaziada e os Velhos. Renunciaremos ao núncio que enviamos aos Velhos três vezes antes do amanhecer. Ele não nos representa.”
E a tertúlia viu que era bom…
Depois, perderam a cabeça. Deixaram a tecnologia e usaram um método “old school”: mandaram uma carta… A Epístola da Rapaziada à Velhada.
E os Velhos chatearam-se outra vez…
De repente, no meu sonho, apareceu-me S. Nicolau e disse: “Calma, oh cachopo. Isto não acabou.”
Esta aparição de S. Nicolau no meu sonho constrangeu-me e como rapaz que sou, fez-me ter medo. Suei.
Mas, pensei ao mesmo tempo: “Que honra!”
Depois questionei-me se seria legítimo e quando lhe ia perguntar “Então o teu R e a bolinha?” Ele esfumou-se… Fiquei na dúvida se seria ele… Comportava-me como Tomé…
O meu sonho atrabiliário regressou ao trilho da história qual “Viagens na Minha Terra” – também elas “Viagens” sem “R”, mas com bolinha…
Um grupo de Velhos foi falar com o “Velhadas” e disse: “Velhadas, amigo. Vamos fazer uma Assembleia Geral Extraordinária de Velhos para discutir o assunto.”
O “Velhadas” sorriu e disse: “Onde está o vinho? Façámo-la! Juntemos a Velhada toda e a rapaziada que queira vir”.
De repente, acordei no meio do chão apavorado com os meus oníricos pensamentos… Esfreguei os olhos, sentia o odor a vinho que o Velhadas havia bebido com o grupo de Velhos…
Estranhei…Telefonei ao Velhadas e… era tudo verdade…

Dia Nicolino

Realizou-se na passada terça feira, dia 24, o Dia Nicolino, no Liceu de Guimarães. Numa iniciativa promovida pela ACFN, teve como intervenientes, André Coelho Lima, Rui Barreira e Domingos Garcia.
Numa iniciativa, que teve sala cheia, os estudantes participaram activamente nesta palestra, tendo os intervenientes, explicado sucintamente e de uma forma mais divertida, a origem das Nicolinas, a sua evolução, e o significado de cada número Nicolino.

2ª Moina - Família Viamonte e Família Vaz Vieira

No passado sábado, dia 21, realizou-se a 2ª Moina de 2009. Com uma participação, não tão concorrida como na última moina, devido à tempestade que se fez sentir, ainda assim, alguns estudantes resistentes fizeram questão de acompanhar o cortejo, ao som do toque nicolino com destino à primeira casa, da família Viamonte.
Depois de moinarem e confraternizar, aproveitando o facto de S.Pedro ter parado a chuva, seguiram caminho, rumo à família Santoalha, na Av. D.João IV, para carregaram novamente baterias, para depois findarem como é costume, no largo do Toural.

FNAC- Exposição de Fotografia

Está patente, na nova loja Fnac, do Guimarães Shopping, a exposição de fotografia, "Ser Nicolino", de José Bastos, de 18 de Novembro, a 20 de Dezembro de 2009.
O comprometido descomprometido, das Nicolinas 2000, onde procura registar, o que cada instantâneo traduziu, procurando colocar em cada instantâneo, o seu ser Nicolino. Cada movimento, cada olhar, cada abstracção, remetem para um imaginário que pode ser só seu, ou que pode ser globalmente Nicolino.

Ser Nicolino, é um estado de espírito.

José Bastos

Pregoeiro 2009

O Pregão Académico 2009, recitado aos 5 de Dezembro de 2009, nas ruas e praças da cidade de Guimarães, será recitado pelo jovem Nicolino:
Francisco Viamonte

O Francisco, é o Chefe de Bombos da Comissão de Festas Nicolinas, tem 16 anos, estuda na Escola Secundária Francisco de Holanda, no 11º ano, no curso de Científico Natural

A A.C.F.N, felicita o Francisco Viamonte, pela sua eleição, e se nos é permitido, que defenda a tradição.

Parabéns, Francisco.

1ª Moina- Família Vaz Vieira e Tertúlia-a-Velha

Realizou-se no sábado,dia 14, a 1ªMoina das Festas Nicolinas 2009.
Ouvia-se as 15h. da igreja, quando rebentaram os foguetes, e deu-se início á Moina, em direcção à família Vaz Vieira e posteriormente, em direcção à Av. D.João IV, onde a Tertúlia-a-Velha, concedeu pela 1ª vez a sua moina. A tarde ameaçava chuva, mas mesmo assim a juventude, arriscou, e apareceu em peso, para apurar o toque e afinar as suas caixas, onde o convívio e espírito nicolino, se fez sentir.

fotos: Filipe Guimarães

Viagem ás Caves da Macieira

As palavras que se seguem, não chegam para descrever as emoções vividas e sentidas durante esta viagem às Caves da Macieira contudo, tentarão ser um registo, juntamente com as fotos anexadas, desta fantástica actividade levada a cabo pela direcção da ACFN.

Em primeiro lugar, um profundo agradecimento a todos os sócios que embarcaram nesta viagem. Sem eles, este passeio convívio não teria sido possível. A presença de mais de metade dos associados da ACFN mostra que somos uma associação viva e em constante movimento em prol do espírito Nicolino, entre velhos companheiros de Comissões de Festas.

Em segundo lugar, uma palavra de obrigado a toda a equipa da empresa Pernod-Ricard detentora do brandy Macieira em Portugal, que nos acolheu nas suas instalações do Bombarral. Em especial, um agradecimento à Ana Dias pela sua persistência e ajuda para que fosse possível esta visita. A todos eles, um muito obrigado.

Este dia ficará marcado na memória de todos. Foi uma festa incrível desde o arranque até à chegada. A viagem proporcionada, além de dar a conhecer como se prepara e engarrafa a Macieira, foi sobretudo uma mais valia para o “contacto” e partilha de emoções entre novos e velhos Nicolinos.

Foi um dia em cheio, onde mais uma vez, se relembraram e partilharam anos de juventude e tempos de Comissão.
Um óptimo arranque para as festas Nicolinas 2009 que estão ai à porta.

Viva as Nicolinas.

André Malheiro