quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Gala Nicolinos D´Ouro 2010

Decorreu na passada sexta-feira dia 17 de Dezembro, a mítica Gala Nicolinos d´ Ouro 2010, na Pensão Montanha, na Penha.
Esta é uma Gala da ACFN, que tem vindo a ganhar maior relevo nos últimos anos, na qual os nicolinos, não a perdem por nada, pois é dos números não oficiais, mais participado pelos velhos Nicolinos e que fecha a época nicolina.
Assim à mesa sentaram-se, 50 e tal Nicolinos, onde desfrutaram dum belo repasto e de bons vinhos, finalizando com uma excelente sobremesa, pao-de-ló caseiro, proveniente duma convidada especial.
No fim de jantar foram chegando mais Nicolinos, chegando mesmo aos 70 e tal...onde assistiram também a dois "treilas", Pinheiro 2010 e Visita ás Caves da Macieira 2009, de dois cineastas famosos, Rui Barreira & Rui Silva. candidatos aos grammys...
Por fim deu-se início à entrega de prémios Nicolinos 2010, onde os galardoados foram:

Prémio de Louvor - Carlos Fumega




Prémio de Louvor - Marta Nuno


Prémio de Louvor - Domingos Garcia
Prémio Filinto Elísio 2010 - Rui Silva
Prémio ACFN 2010 - João Boído
Prémio S.Nicolau - Joaquim Mota Prego
Prémio S.Nicolau



Prémio Fair-Play - Pedro Cunha
Prémio Casa Mendes - Afonso Freitas
Prémios Lavradores do Caralho - Nuno Fernandes, Frederico Gonçalves, André Coelho Lima, Alberto Guimarães, Rui Barreira, etç etç

Prémio Lavrador do Caralho Mor- Miguel Coelho Lima

Prémio SPAM - Francisco Faria

Prémio Provedor do Caralho- Jorge Castelar


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

«Danças de S. Nicolau» no CCVF - Guimaraes Digital

Humor das «Danças de S. Nicolau» animou plateia do CCVF

Humor das «Danças de S. Nicolau» animou plateia do CCVF

«Danças de S. Nicolau» no CCVF - Canal Guimaraes

Maçazinhas 2010

Maçazinhas - Vídeo Guimarães Digital

«Pregão» dedicado aos 150 anos da Madrinha dos Estudantes

«Pregão» dedicado aos 150 anos da Madrinha dos Estudantes

Pregão - Canal Guimarães

Posses 2010 - Canal Guimarães

Chuva não impediu adesão do público às Posses Nicolinas

Chuva não impediu adesão do público às Posses Nicolinas

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Posse ACFN 2010

Texto das posses da mui nobre, mas sempre infame Associação das Comissões de Festas Nicolinas

Minhas senhoras e meus senhores
Sapateiros, calceteiros e actores
Comerciantes, talhantes e grossistas
Advogados, serralheiros e … alfarrabistas…

Cartomantes, endireitas e bruxos
Bar-menés que vendem vinho em cartuchos
Agricultores, gestores e economistas
Padres, freiras e… seminaristas.

Professores, alunos e boticários
Médicos, fadistas e falsários
Jet-set, Jet-Lag, Jet-Mete e DJ´s
Camareiros, bobos e Lightjockeys.

Abraços, a todos a quem se justifique
O político, meus caros, que se fornique.


Não há gato que não mie…
Não cão que não ladre…
Não há porco que não grunha..
Não há cavalo que não relinche
E até aquele galináceo chamado peru
Até ele gurguleja, espeidorrando-se pelo cú…
E até o Bruce Springsteen, dizem que é o boss…
Porque raio não dizeis… E venha a posse..

Eis mais um escorreito texto, um relambório
Da Rua de Camões para o Index Expurgatório
Apresento-vos agora o mago do Reviralho…
Ladys and Gentlemen, Cifrónio Esquerdalho..


Velha Guimarães, pátria amada
Que fazer agora com esta canzoada
O F.M.I.vão chamar? A Pátria finda…
F.M.I. - Forniquem-nos Mais ´Inda…

Tretas, salamaleques, “porreiros pá…”
Disparates imponentes só mesmo cá
E do Orçamento, a fotografia… linda!
FMI – Forniquem-nos Mais ´Inda…

E os “popós” p´rá Cimeira da Nato
Atingir da estupidez o estrelato
Se temos saída, eu chamo-me Arminda
FMI – Forniquem-nos Mais ´Inda…

Mais Greves Gerais! Não ao trabalho
Naquele labor, rápido me emporcalho
E privatizar a TAP? Está na berlinda…
FMI – Forniquem-nos Mais ´Inda…

E os 500 aeuriós do mínimo salário
Quero já o Sócrates no confessionário
Qual Secret Story, o segredo deslinda?
FMI – Forniquem-nos Mais ´Inda…

Não há gato que não mie…
Não cão que não ladre…
Não há porco que não grunha..
Não há cavalo que não relinche
E até aquele galináceo chamado peru
Até ele gurguleja, espeidorrando-se pelo cú…
E até o Bruce Springsteen, dizem que é o boss…
Porque raio não dizeis… E venha a posse..


Boa noite, Guimarães!!!

Bom Povo, meus Irmãos, conterrâneos
Aqui estão os velhos desde oitenta e seis,
Possuídos pelo vinho, até aos calcâneos
Loucos por obrar nestes velhos papéis.

A Festa passou por cá, mas não a cavalo
Perene se enraizou nestas velhas carcaças
Tenho já longas brancas e o cabelo ralo
Mas nas Nicolinas, divirto-me p´a caraças…

Sabemos onde ir buscar, o pinus mais erecto
As casas das Moinas com o manjar predilecto
Posses fomos buscar ao local mais infecto
Recitamos Pregões, puxando pelo intelecto
Estendemos a lança com ar circunspecto…
Nas Danças saltamos com o mais provecto…
Nas roubalheiras levamos candeeiros do tecto…
Nas Novenas rezamos ou dávamos o aspecto…

Fizemos revoluções, depusemos Presidentes
Fomos para o Pinheiro armados até aos dentes
Fomos audazes, pioneiros e certos seguidores
Deixamos namoradas, perdemo-nos de amores…
Não há gato que não mie…
Não cão que não ladre…
Não há porco que não grunha..
Não há cavalo que não relinche
E até aquele galináceo chamado peru
Até ele gurguleja, espeidorrando-se pelo cú…
E até o Bruce Springsteen, dizem que é o boss…
Porque raio não dizeis… E venha a posse..

A vossa geração fica-nos muito aquém
Deixem que vos lance daqui o meu desdém
Passam as noutes no charro e no Facebook
E nem do Pregão esgalham o batuque…

Nós por cá somos do tempo do José Cid
Que cantava a Anita, os trigais e a vide
Venham ter connosco, eu cá não mordo…
Ponho-vos a cantar como cantava o Tordo…

Não importa sol ou sombra
camarotes ou barreiras
toureamos ombro a ombro
as feras.


Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente
que dá lucro as milhões.

E diz o inteligente
que acabaram as canções.

Lalalalalalalala 

Comíamos sopas de égua cansada
Não havia sopinha passada…
Á pata íamos para o Liceu…
Não era: “Leva-me à Escola, oh meu…”
Jogávamos ao pião e futebol sem bola
Não tínhamos a playstation na sacola…
Faltava o professor, os livros iam pelos ares
Não havia aulas suplementares…
Estudávamos como se fossemos frades
Não havia novas oportunidades
A oportunidade seguinte era fazerem-nos a folha
Meu querido filho tu vais é para trolha…
Se na Escola havia mau comportamento
Não ouvias dos nossos pais um lamento…
Se o Professor nos apanhava com a piela
A resposta era: “Dê-lhe uma assapadela”

E rijos estamos… Hirtos como um varão
Que se ergue em casas de prazer…. E ilusão…
E mesmo neste dia, nada temos a perder…
Só se a malta se chatear e nos mandar… fornicar…

E fornicaremos…….

Não há gato que não mie…
Não cão que não ladre…
Não há porco que não grunha..
Não há cavalo que não relinche
E até aquele galináceo chamado peru
Até ele gurguleja, espeidorrando-se pelo cú…
E até o Bruce Springsteen, dizem que é o boss…
Porque raio não dizeis… E venha a posse..

Da vossa geração virá o casamento panilas
Dos gajos de boneca que brincam com as pilas
Uns dos outros, coitados… Está-se mesmo a ver…
Que triste geração que se está a perder…

E os cartazes das Festas? Ó rapaz, oh dize…
Ficaram na tipografia… Quilhou-vos a crise?
E os programas das Festas? Ó rapaz, oh dize
Ficaram na tipografia… Quilhou-vos a crise?

Enfim…

Deixemos a desdita, rapaziada. Sois nossos!
Vimos da mesma cidade! Dêem cá os ossos…
Saibam que quem dá o pão, também dá o pau…
E lá dentro temos um enorme varapau….

Sorri, rapaziada! Sorri! Estes são os vossos dias
Não vos quedeis com velhas estórias e alegorias
Fazei a vossa e nossa Festa… Sêde felizes…
Deixem-nos por cá a lamber as cicatrizes…

Cuidem da nossa Festa ao Nicolau Velhinho
Sejam vocês próprios! Não copiem o vizinho.
Cuidem da cidade! Queiram sempre mais…
Não sejam soldados, podendo ser generais!

Vinde, Comissão! Ninguém vos põe cabresto!
Montem-se uns nos outros e levem-nos o cesto…

IN VINO VERITAS, MELO PRODUCTIONS
VIMARANES, IV POST KALLENDAS DECEMBRII MMX